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Rosa Grilo indignada com PJ escreve nova carta a queixar-se

Rosa Grilo está detida por ser suspeita de ter assassinado o marido, Luís Grilo, e a partir da cadeia tem escrito várias cartas com algumas revelações. Em nova missiva, a viúva do triatleta falecido queixa-se da forma como foi detida pela Polícia Judiciária, falando em “gritos” e “insultos”.

“Foi lamentável que o meu filho tivesse que ouvir os inspetores a gritarem comigo, a insultarem-me, com apenas conversas (…) que em nada podem contribuir para a consolidação do processo-crime”, escreveu Rosa Grilo, em carta dirigida a Francisco Moita Flores.

Na missiva, a que o Correio da Manhã teve acesso, a viúva de Luís Grilo pede alguns esclarecimentos.

“O que pretendia saber era: num mandado de captura perfeitamente legal com as tais boas práticas e preocupações das autoridades, se é recorrente insultarem os filhos ou insultaram os pais à frente dos filhos”.

Rosa Grilo tenta deixar claro que, nesta altura, o que a preocupa é o filho.

“A minha preocupação não é outra que não o meu filho.”

Anteriormente, Rosa Grilo já tinha escrito a Moita Flores onde expressou a preocupação com o filho.

A suspeita da morte de Luís Grilo falou, na altura, da “falta da humanidade” da polícia a Moita Flores, o que provocou uma reação por parte do antigo inspetor da polícia.

“De repente, o seu filho ficou sem o pai, assassinado às mãos de alguém. Desgraçadamente, é a mãe a principal suspeita e, por isso, está detida. É uma dor de alma, saber um puto órfão devido à maldade criminosa”, respondeu Moita Flores.

As cartas de Rosa a partir da cadeia têm-se sucedido.

A alegada homicida, recorde-se, também já escreveu uma carta à ex-mulher de António Joaquim, na qual apelou para desculpar o funcionário judicial que também está preso preventivamente, pela suspeita de envolvimento na morte de Luís Grilo.

“O Tó sempre te amou”, garantiu Rosa, que teme que o amante “se mate” na cadeia.

Tanto Rosa como António continuam presos preventivamente e falam numa alegada vingança por parte de terceiros na morte de Luís Grilo, relacionada com tráfico de diamantes.

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