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Supremo confirma 25 anos de prisão para Rosa Grilo e António Joaquim

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou hoje a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, condenando Rosa Grilo e António Joaquim a 25 anos de prisão pelo homicídio de Luís Grilo, ocorrido há quase três anos.

A decisão surgiu depois da viúva do triatleta ter recorrido da sentença da Relação, alegando que houve falhas na apreciação da prova, quer em primeira instância (no Tribunal de Loures), quer no recurso, fase em que a Relação de Lisboa confirmou os 25 anos de prisão definidos pelo Tribunal de Loures.

Rosa Grilo, que pretendia a repetição do julgamento, está em prisão preventiva há mais de dois anos. Já António Joaquim foi absolvido em primeira instância, sendo depois condenado à pena máxima pela Relação de Lisboa. Encontra-se em liberdade desde o início de 2020.

De acordo com a Polícia Judiciária, Luís Grilo foi morto a tiro, no quarto, a 15 de julho de 2019, por interesses financeiros e sentimentais. Rosa Grilo e António Joaquim, que seriam amantes, pretenderiam ficar juntos e viver do meio milhão de euros que a viúva iria receber do seguro pela morte do triatleta.

Ainda de acordo com a prova recolhida levou a PJ, Rosa Grilo e António Joaquim levaram o corpo para Álcorrego (a mais de 100 quilómetros da casa de Luís Grilo), onde viria a ser encontrado no final de agosto.

Rosa Grilo, que tinha participado o desaparecimento do marido à GNR a 16 de julho, e António Joaquim foram detidos a 26 de setembro de 2018, por suspeitas de serem os autores do homicídio.

Em tribunal, Rosa Grilo alegou que o marido foi assassinado por “dois angolanos e um ‘branco’”, numa suposta invasão motivada pela procura de diamantes que estariam na posse de Luís Grilo.

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