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O protesto era do Livre, mas foi um membro do PNR a ser detido pela PSP

Uma iniciativa do Livre ficou marcada pela detenção, pela PSP, de um membro do Partido Nacional Renovador. O membro do PNR foi identificado na esquadra e saiu em liberdade.

O protesto era do Livre, que marcou uma iniciativa para debater ‘Como combater o trumpismo’, mas cerca de duas dezenas de pessoas afetas ao PNR marcaram presença na Praça de Martim Moniz para uma outra manifestação, contra a “invasão de imigrantes”.

Os ânimos aqueceram e a PSP deteve um elemento do PNR que tentou furar a barreira policial entre os dois eventos públicos.

O detido foi levado para a esquadra, tendo saído em liberdade após ter sido identificado.

O incidente foi censurado pelo Livre, que acusou os membros do PNR de porem em causa “os princípios mais básicos da nossa democracia, como o da liberdade de expressão ou de associação”, ao marcarem uma manifestação para os mesmos local e altura em que decorria uma outra.

Tais atos “reforçam a convicção de que os resultados das eleições americanas e do referendo Brexit, entre outros, permitiram uma legitimação de sentimentos proto-fascistas”, insistiu o Livre, em comunicado.

Conta o “crescente eco que o discurso populista e ultranacionalista consegue ter hoje junto de tantos cidadãos”, o Livre deixou o alerta: “A intolerância não é nem nunca será legítima. É urgente juntarmos forças para contrariar esta tendência do medo ‘do outro’ e daquilo que é diferente, do regresso aos egoísmos nacionais e da rejeição do cosmopolitismo, da solidariedade e da fraternidade”.

Publicado por LIVRE em Domingo, 13 de Novembro de 2016

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