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O que deve fazer um condutor quando está perante uma sirene de emergência?

Saiba o que deve fazer quando está na estrada e um veículo de emergência está próximo

Todos os condutores aprendem nas aulas de código e procuram colocar na prática nas aulas de condução as melhores práticas ao volante. E entre as melhores práticas está o respeito por todos os utilizadores das vias de circulação, sendo que existem a necessidade de se ter uma especial atenção em relação aos veículos em marcha de emergência. O que deve fazer um condutor quando está perante uma sirene de emergência? Saiba.

A primeira coisa a fazer quando dá conta de que existe um veículo em marcha de emergência é manter a calma e perceber se as sirenes luminosas ou sonoras são de um veículo da polícia, dos bombeiros ou de outras forças de proteção civil. Parar imediatamente pode não ser uma boa prática, sabia?

Imagine que está numa via de circulação muito movimentada. Perante um veículo em marcha de urgência é necessário acautelar a sua passagem dentro de todas as condições de segurança, sob pena de colocar em risco terceiro e até mesmo o tempo de resposta das forças que são transportadas no veículo de emergência.

Se for ordem para parar?

O que deve fazer também é tentar perceber se a sirene é da polícia e se destina a chamar a sua atenção para uma paragem ou operação STOP. Não raras vezes, em autoestradas, a polícia dá indicação aos condutores de que devem parar mas, evidentemente, não precisamente no local onde estão mas, sim, deslocarem-se a um local seguro como as áreas de serviço. Não se esqueça também de que existem comportamentos que deve evitar nas operações STOP.

É função dos condutores, se tiverem de imobilizar os veículos, fazerem-no em segurança. Deve acautelar que não provoca acidentes.

Se for ordem para desviar e deixar passar?

Nos casos em que o veículo em marcha de emergência apenas está a sinalizar a necessidade de os condutores se desviarem, abrindo espaço à sua passagem, é necessário manter igualmente a calma e procurar colocar o veículo em segurança, permitindo a passagem do outro veículo que circula de forma urgente.

Parar imediatamente pode não ser uma boa solução. Imagine este exemplo. Você está a circular e dá conta de uma sirene dos bombeiros atrás do seu veículo mas está próximo de uma zona de visibilidade reduzida. Parar aí, forçará o carro de bombeiros a uma passagem de risco que poderá originar um acidente e não é isso que se pretende.

Assim, é importante que os condutores tenham plena noção de que é fundamental escolher bem os locais para pararem os veículos e darem a passagem a ambulâncias, carros de polícia, bombeiros e outros veículos de órgãos de proteção civil.

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Veículos em emergência têm prioridade mas nem sempre

Os veículos em situação de emergência têm prioridade sobre os restantes veículos que circulam nas vias de trânsito desde que a sua marcha esteja devidamente sinalizada.

Esta regra aplica-se, de acordo com o código da estrada em situações como:

Ao entrar em rotundas;
Ao sair de postos de abastecimento;
Ao sair de ruas públicas;
Ao sair de caminhos particulares;
Ao sair de parques de estacionamento.

Depois os condutores devem ter noção de que os veículos em marcha de urgência, ainda que sinalizada, não têm sempre prioridade.

Nas situações de saída de veículos de passagens de nível ou ao entrarem em autoestradas ou vias reservadas a automóveis e motociclos não têm prioridade.

Não use o caminho aberto

É ainda importante salientar que os condutores não podem utilizar o caminho que se abre para dar passagem a veículos em marcha de urgência. Respeite o seu lugar na estrada e não opte por avançar com ultrapassagens no espaço que se abre.

De salientar ainda que as regras de trânsito relativas a veículos de emergência constam do artigo número 64 do Código da Estrada Português.

Este indica que “os condutores de veículos que transitem em missão de polícia, de prestação de socorro, de segurança prisional ou de serviço urgente de interesse público assinalando adequadamente a sua marcha podem, quando a sua missão o exigir, deixar de observar as regras e os sinais de trânsito, mas devem respeitar as ordens dos agentes reguladores do trânsito”.

Assim, é necessário que “podem deixar de observar as regras e sinais de trânsito”, ainda que devam manter as boas práticas da condução para não colocarem em risco terceiros.

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