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Pai tortura o filho de 1 ano, grava vídeo e envia-o à mãe

Um pai gravou a tortura feita ao filho, de 21 meses, em Madureira, no Rio de Janeiro. Depois usou o WhatsApp para enviar o vídeo à mãe que o ex-casal partilha.

O caso ocorreu no Natal passado, mas só agora foi tornado público, depois de a mulher ter apresentado queixa. O caso foi reencaminhado para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. A Polícia Civil finalizou o inquérito e pediu a prisão preventiva do suspeito.

Um homem, funcionário na Secretaria Estadual de Educação, no Brasil, decidiu vingar-se no próprio filho, um bebé com 1 ano e nove meses, vítima de agressões bárbaras.

As motivações para estes atos são, alegadamente, problemas que o casal enfrentava. O menino foi espancado para que a mãe da criança também sofresse.

O suspeito decidiu gravar um vídeo, que enviou para a mulher, na véspera do Natal do ano passado. entretanto, a polícia pediu que o homem fosse preso.

Nesse registo de imagem, o pai diz que bateu na cara da criança, por diversas vezes, e que tentou enforcá-lo por mais do que uma vez.

O vídeo tem cerca de dois minutos e segundo a imprensa brasileira mostra a criança a chorar, enquanto o pai a espanca.

“Ele vai morrer. Bati-lhe na cara, dei-lhe muitos socos. O objetivo era matá-lo. E se eu pudesse, faria pior. Eu cheguei a enforcá-lo, mas não cheguei até ao fim. Eu profetizo a sua desgraça e a morte”, terá dito o homem, segundo esse registo.

A mãe também foi alvo de ameaças por parte do homem, que “apenas quis assustar”, segundo o cunhado do suspeito (irmão da ex-mulher).

“Ela foi agredida diversas vezes por ele, mas nunca o denunciou. Tinha medo das ameaças que ele fazia”, revelou aos jornais.

Depois deste episódio de extrema violência, a mãe e o bebé saíram de casa e foram viver com um familiar.

A polícia reuniu diversas provas, que serão usadas contra o suspeito. Entre essas provas estarão diversas ameaças de morte.

Entretanto, o funcionário público foi despedido. A Secretaria de Educação referiu que, depois de conhecer os factos, decidiu afastou o funcionário, que tem sido vítima de diversas tentativas de justiça popular.

“Muita gente pediu-me o endereço dele para fazer justiça com as próprias mãos. Mas sei que a melhor maneira é resolver o problema na justiça”, afirmou o tio do bebé.

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