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“Há pessoas que estão a aprender línguas através da telescola”

A telescola surgiu como resposta para os alunos em confinamento, mas está cada vez mais a ser utilizada por pessoas com vontade de aprender.

Em declarações ao jornal I, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas, Filinto Lima, garantiu ter conhecimento de casos de pessoas que optaram por um ‘regresso às aulas’ voluntário.

“A telescola é muito mais do que aulas para os alunos. Há pessoas que estão a aprender línguas através da telescola. Aposentados e pessoas que têm tempo para isso, incluindo pessoas com literacia baixa, com dificuldades em ler e escrever, estão a fazê-lo e a tentar elevar a sua escolaridade de um modo informal”, realçou.

Segundo Filinto Lima, trata-se de uma “mais-valia inesperada”.

“Acompanham línguas e outras disciplinas, tais como Geografia, entre outras. Aproveitam isso também para aperfeiçoar a leitura”, sustentou.

Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CNAP), comunicou ter conhecimento de casos semelhantes, em declarações ao mesmo jornal.

“É um programa de televisão que está aberto e que, de acordo com os interesses de cada um, pode despertar essa curiosidade em acompanhar. Devo confessar que eu próprio relembrei algumas coisas em algumas aulas, nomeadamente de História”, afirmou.

A telescola tem feito sucesso durante este período de confinamento e, de acordo com Filinto Lima e Jorge Ascenção, é uma aposta que se justifica manter.

“Tem um conteúdo educativo e cognitivo e com todo o interesse em continuar. Há programas bem mais desinteressantes na televisão e que este poderá ser para manter”, defendeu o dirigente da CNAP.

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