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“É admissível que coordenador de vacinação acumule com liderança de hospital?”, desafia Rangel

O eurodeputado Paulo Rangel, do PSD, já reagiu à saída de Francisco Ramos da liderança da ‘task force’ do plano nacional de vacinação contra a covid-19.

Salientando ter “respeito” pela decisão de Francisco Ramos, o social-democrata apontou o dedo ao “pecado original”.

Isto porque Francisco Ramos renunciou à ‘task force’ depois de, como presidente do Conselho de Administração do Hospital da Cruz Vermelha, ter detetado irregularidades no processo de seleção dos profissionais de saúde a vacinar contra a covid-19.

Através das redes sociais, Rangel colocou em causa esta acumulação de funções, depois de elogiar Francisco Ramos por se distinguir “do ‘establishment’ socialista por assumir a responsabilidade”.

“Tudo começa no pecado original: é admissível que o coordenador do plano de vacinação acumule, em pleno mandato, com a liderança do Hospital da Cruz Vermelha?”, questionou o vice-presidente do Parlamento Europeu.

Em comunicado, Francisco Ramos tinha explicado a saída da ‘task force’ com as “irregularidades” que o próprio detetou, no Hospital da Cruz Vermelha.

“Ao tomar conhecimento de irregularidades no processo de seleção para vacinação de profissionais de saúde do Hospital da Cruz Vermelha, do qual sou presidente da Comissão Executiva, considero que não se reúnem as condições para me manter no cargo de coordenador da ‘task force’ para a elaboração do Plano de Vacinação Contra a COVID-19 em Portugal. Assim, apresentei ontem, dia 2 de fevereiro de 2021, à senhora ministra da Saúde, a renúncia ao cargo”, justificou.

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