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Toyota com a prioridade de marcar pontos na Sardenha

A Toyota vai para o Rali da Sardenha tendo como principal prioridade marcar pontos. Num terreno exigente, pela sua dureza, e sem a experiência das equipas adversárias na terra, o objetivo é continuar a evoluir o Yaris WRC neste tipo de terreno.

Obviamente que nas hostes da marca japonesa há a expetativa de que Jari-Matti Latvala obtenha um bom resultado na prova italiana do WRC, mas na equipa ninguém coloca a fasquia muito alta.

“Depois de Portugal, temos agora mais um rali muito difícil na Sardenha. Os nossos carros não vão ser muito diferentes do que foram em Portugal, mas aprendemos lá algumas coisas que espero que sejam úteis para este rali. A Sardenha vai ser muito quente e dura, com uma grande possibilidade de furos, salienta Tommi Makinen

“Gostava de ver os três carros no final, e se chegarmos aos pontos melhor ainda. Temos um plano de desenvolvimento para a Sardenha, mas o mais importante é fazer quilómetros para podermos aprender o máximo possível”, acrescenta o diretor da equipa Toyota.

Latvala mostra-se ciente do desafio que tem pela frente: “Estou ansioso para o rali, vai ser ainda mais quente e escorregadio do em Portugal, com o efeito de limpeza maior. Os furos serão o principal problema, porque a superfície é muito dura”.

“Na segunda passagem os troços não ficam muito maus, mas qualquer pedra solta pode ser um problema quer com furos quer para os amortecedores. Vai ser preciso mudar um pouco o estilo de condução para tentar evitar que aconteça algo. É preciso ter muito cuidado com as pedras nas curvas”, acrescenta o finlandês.

Se Jari-Matti Latvala e Juho Hanninen têm como missão pontuar, para Esappekka Lappi, que vai no seu segundo rali com o Yaris WRC, a tarefa é bem diferente. Vai testar novas atualizações no carro.
“A Sardenha sempre foi um rali que é mais sobre sobrevivência do que sobre velocidade, apenas não quero ter problemas e chegar ao fim. Penso que vou testar peças novas para o carro, por isso o meu trabalho é fazer quilómetros para termos mais dados e para ganhar mais experiência”, refere o jovem piloto.

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