Desporto

Saída de Paulo Gonçalves foi o “sacrifício” para a “vitória militar”, explica Gomes da Silva

Rui Gomes da Silva não poupou nos elogios a Paulo Gonçalves, que hoje deixou a SAD do Benfica. “Há vitórias militares que dependem do sacrifício de dois ou três subordinados”, afirmou o comentador.

A queda do ex-assessor jurídico da SAD encarnada era “um fim expectável”, começou por salientar o ex-dirigente do Benfica, em ‘O Dia Seguinte’.

Opositor assumido de Luís Filipe Vieira, Rui Gomes da Silva não demorou a ‘colar’ os dois dirigentes.

“Perdem os dois, Vieira e Paulo Gonçalves. Fizeram um trajeto muito comum”, sustentou.

“Era quase um diretor desportivo” e a prova está em Cervi, contratando quando “estava para ir para o Sporting”.

“Tinha essa polivalência que foi de utilidade extrema para Vieira”, reforçou.

Com tantas funções e “uma lealdade extrema”, Paulo Gonçalves não poderá ser substituído por “uma só pessoa”, continuou.

“Seria fácil destruir Paulo Gonçalves e há quem lhe tenha dado palmadas nas costas e agora nem sequer falam com ele”, acusou.

A concluir, Rui Gomes da Silva justificou a saída de Paulo Gonçalves com uma imagem… militar.

“As instituições são maiores do que as pessoas. Há vitórias militares que dependem do sacrifício de dois ou três subordinados, que serão esquecidos pela história, mas foram determinantes”, concluiu.

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