“Pinto da Costa foi julgado e não deixou o cargo”, diz Pedro Guerra sobre a saída de Paulo Gonçalves
A saída de Paulo Gonçalves dominou o ‘Prolongamento’ desta noite. Pedro Guerra apontou o dedo a norte, sustentando que “Pinto da Costa e Reinaldo Teles foram julgados por corrupção e não deixaram” o FC Porto.
O comentador benfiquista destacou “o profissionalismo, a lealdade, a integridade e a dedicação” do ex-assessor jurídico da SAD encarnada, sustentando que o pedido de demissão “só demonstra a sua grandeza de carácter”.
Admitindo que Paulo Gonçalves deixou a SAD para se defender da “acusação absurda” no caso E-Toupeira, Pedro Guerra manifestou-se convicto de que o jurista irá “provar a sua inocência”.
“Creio que regressará quando o caso estiver fechado”, acrescentou, antes de virar a mira a norte.
“Pinto da Costa e Reinaldo Teles foram julgados por corrupção e não deixaram os cargos que desempenhavam”, afirmou Pedro Guerra.
Da parte do FC Porto, o comentador lembrou que a confiança que o Benfica tantas vezes reiterou em Paulo Gonçalves “morreu no período de uma semana”.
“Acho que o Benfica não vai ter a lata de dizer que isto é tudo culpa do Paulo Gonçalves. Anda para aí a dizer que não há almoços grátis, não entendo como há almoço grátis para o Paulo Gonçalves”, continuou Manuel Serrão.
O comentador portista criticou ainda o silêncio da SAD do Benfica para com “o benfiquista ferrenho” que está em prisão preventiva “há quase seis meses”, no âmbito do caso E-Toupeira.
Já Rodrigo Roquette defendeu a criação de um “gabinete em crise” para denunciar “a péssima gestão comunicacional” do Benfica.
“Tudo começa pelo discurso atabalhoado”, lembrou o comentador sportinguista: “Os emails eram falsos, depois eram truncados, depois já era roubo informático”.
A seguir, o Benfica “colocou em causa o Ministério Público”, insistindo na tese da “cabala”.
“Acharam que podiam atacar o sistema judiciário”, reforçou.
“Depois, é tudo falso, não aconteceu nada, mas foram consultar 210 vezes o processo dos emails, segundo a acusação”, concluiu Rodrigo Roquette.