Economia

Relatório avalia em 500 milhões o prejuízo causado pelo incêndio de Pedrógão Grande

Danos diretos na ordem dos 200 milhões e um custo estimado de 300 milhões para a recuperação e prevenção colocam os prejuízos do incêndio de Pedrógão Grande a rondar os 500 milhões de euros, calcula o relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Os números foram hoje apresentados às autarquias dos sete concelhos afetados pelo incêndio de Pedrógão, do qual ‘nasceu’ uma frente que se transformou num outro grande incêndio ( de Góis): Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Penela, Sertã, Pampilhosa da Serra e Góis.

Os prejuízos diretos do fogo que deflagrou a 17 de junho foram estimados em 193 milhões de euros, aos quais acrescem os 303 milhões necessários para medidas de relançamento da economia e prevenção de nova tragédia.

O total ronda assim os 500 milhões de euros, o valor ‘exigido’ pela Comissão Europeia para que seja accionado o fundo de solidariedade.

Os números traçados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro complementam as estimativas e balanços dos últimos dias. Só ao nível da produção agrícola, os prejuízos foram avaliados em 20 milhões de euros, segundo avançou o ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

O incêndio de Pedrógão Grande, a 17 de junho, matou 64 pessoas e feriu cerca de duas centenas.

O fogo consumiu cerca de 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas, e afetou quase 50 empresas, colocando em risco o empregos de 372 pessoas.

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