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PSP “enaltece” agentes envolvidos na captura dos fugitivos do Tribunal do Porto

A PSP, através do Comando Metropolitano do Porto, deixou uma mensagem de agradecimento a todos os agentes que “direta ou indiretamente” estiveram envolvidos na captura dos elementos do grupo que é suspeito de praticar roubos a residências com contornos de violência sobre idosos. A PSP destaca o “empenho” dos polícias para que a “tranquilidade pública” fosse devolvida “à comunidade”.

A fuga do Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC) de três detidos, que acabariam por ser capturados cerca de 24 horas depois, tem dado que falar, uma vez que foram tornadas públicas imagens da detenção os fugitivos.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já veio a público criticar e condenar a divulgação das imagens e tem sido também ele criticado.

Agora é a PSP a tomar uma posição oficial sobre o caso, não para falar sobre as imagens divulgadas mas para “enaltecer” o trabalho dos agentes.

A PSP sustenta que “a complexidade da investigação, o grau de violência empregue sobre as vítimas, na sua maioria de idade bastante avançada, e o elevado alarme social gerado pelas circunstâncias exigiu por parte de todos os elementos policiais envolvidos uma grande dinâmica”.

Além disso, a PSP explica que foi necessário “elevado empenho e sério compromisso sem o qual não seria possível alcançar o objetivo final de toda a operação, no caso, devolver a tranquilidade pública à comunidade que servimos”.

É neste sentido que a força policial através do Comando Metropolitano do Porto, sustenta ser da “elementar justiça enaltecer o esforço, a dedicação e o profissionalismo demonstrados por todos os elementos policiais que, direta ou indiretamente, contribuíram para o objetivo final.”

O comunicado é assinado por Paulo Lucas, Superintendente-chefe desta divisão e comandante desta força policial na área metropolitana do Porto.

Uma associação sindical já juntou a sua voz às críticas ao ministro da Administração Interna, partilhando uma imagem de um agente de autoridade deitado numa cama de hospital depois de ter sido agredido por um detido, isto no âmbito de uma outra ação, mas usada para mostrar o momento vivido pela polícia no mundo atual, em algumas situações.

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