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PSD reitera “confiança” em Suzana Garcia após polémica sobre “exterminar o Bloco”

A concelhia da Amadora do PSD saiu em defesa de Suzana Garcia, a candidata do partido à Câmara nas próximas autárquicas que desejou publicamente “que o Bloco de Esquerda seja exterminado”, declaração que motivou uma polémica que tem dominado a agenda política.

Fabian Figueiredo, dirigente bloquista, reagiu de imediato, exigindo a Rui Rio, presidente do PSD, que tomasse “a única” medida possível perante este “discurso de ódio” da candidata à Câmara da Amadora: “Demitir Suzana Garcia”.

Rui Rio ficou calado, mas respondeu a concelhia do PSD, acusando os bloquistas de “interpretações desonestas”. Ao desejar “que o Bloco de Esquerda seja exterminado”, Suzana Garcia pretendia apenas “pugnar pelo fim” de dois partidos “extremados e polarizadores”, o Bloco e também o Chega.

“Qualquer pessoa percebe que o que a candidata Suzana Garcia quer dizer é que deseja que o Bloco de Esquerda tenha uma pesada derrota eleitoral nas próximas eleições”, explicou o PSD da Amadora, acrescentando que “qualquer outra interpretação (ainda por cima com recurso à extração de frases truncadas) constitui um exercício intelectual e politicamente desonesto”.

Em comunicado, a concelhia laranja referiu ainda que o Bloco “não tem o monopólio do uso das metáforas na linguagem” e lembrou os desfiles na Avenida da Liberdade em que “alguns deputados e dirigentes” bloquistas “gritaram pela morte do presidente do Brasil”, Jair Bolsonaro.

“Suzana Garcia representa uma aposta na alteração profunda da paisagem política portuguesa num dos concelhos mais importantes da Área Metropolitana de Lisboa e o PSD está mobilizado e entusiasmado com a sua candidatura”, referiu ainda a concelhia da Amadora.

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