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“As pessoas pagam impostos para isto. Temos este Portugal”

O cenário do Serviço Nacional de Saúde tem sido marcado por queixas dos utentes, que reclamam por conta de filas de espera e por outras situações. Há poucos dias, um homem morreu cerca de uma hora depois de ter deixado o Hospital de Penafiel e a família exige agora explicações.

Desde o início do ano, os utentes portugueses dos serviços de saúde apresentaram mais de 2.200 reclamações contra as entidades de saúde públicas, sobretudo devido a constrangimentos sentidos nas urgências.

Hugo Carvalho, deputado do PSD na Assembleia da República, lamenta o contexto atual do Serviço Nacional de Saúde, mas lembra que em algumas regiões, aparentemente, as coisas funcionam e o deputado portuense dá o exemplo da Invicta.

“No Norte, aqui no Porto, e outras zonas do país, as coisas funcionam e há outras zonas do país em que este serviço público não funciona”, comentou o deputado.

Em declarações na emissão do Porto Canal, Hugo Carvalho, que foi um dos cabeças de lista do PSD nas últimas legislativas, lembrou que o Serviço Nacional de Saúde se sustenta com dinheiro dos contribuintes.

“Temos este Portugal em que os cidadãos escolhem pagar por um Serviço Nacional de Saúde que exista para todos, que exista de forma tendencialmente gratuita, e este tendencialmente gratuito vem de impostos”, destacou o deputado.

Por outro lado, Hugo Carvalho sublinhou que face ao atual contexto na saúde pública crescem os números de procura de serviços de seguradoras para tratamentos de saúde.

“As pessoas pagam estes impostos para isto e, ao mesmo tempo, vão cada vez mais recorrendo a seguros de saúde privados porque não têm resposta junto do Serviço Nacional de Saúde”, concluiu Hugo Carvalho.

Ano de 2022 tem sido assolado por vários problemas nas urgências

O ano de 2022 tem sido marcado por vários problemas relacionados com atrasos na saúde, nomeadamente no atendimento nas urgências.

Segundo o Portal da Queixa, em dados recentes, são inúmeros os relatos de experiências “desesperantes” por parte dos utentes, sendo mencionadas queixas quer por parte de pais que levam crianças às urgências ou também por conta de idosos que esperam nos corredores dos hospitais por atendimento.

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