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Polícia Judiciária procurava hacker do caso dos emails “há algum tempo”

A Polícia Judiciária (PJ) não confirmou a identidade de Rui Pinto como o detido esta tarde, nem que a investigação se refere ao caso dos emails, mas salientou que procurava esta pessoa “há algum tempo”.

Sem nunca se referir ao nome do hacker apontado como o autor do roubo de documentação do Benfica, Carlos Cabreira, o porta-voz da PJ, confirmou que a detenção “foi efetuada na Hungria”.

“Não houve resistência por parte do suspeito”, acrescentou, depois de evitar responder a esta mesma questão por duas vezes.

A PJ “não pode confirmar” se Rui Pinto tem dupla nacionalidade, como tem sido avançado em alguns meios.

Ainda de acordo com Carlos Cabreira, a extradição do suspeito deverá ter lugar num prazo “entre três semanas a um mês”.

“A detenção ocorreu no dia de hoje, foi acompanhada por investigadores da Polícia Judiciária no local da detenção e agora seguir-se-ão os trâmites normais”, salientou, pormenorizando que os inspetores estavam “há algum tempo” na Hungria.

Questionado se a PJ acredita que Rui Pinto agiu sozinho ou integrado numa rede, o porta-voz referiu que “a detenção agora efetuada é a título individual, a extensão da atividade criminosa é algo que temos vindo e vamos continuar a apurar”.

O homem hoje detido é “um alvo que a PJ já tinha detetado e que está implicado na exfiltração de um tipo de dados”, com “uma continuação da atividade criminosa e que tem vindo a revelar-se perniciosa para algumas instituições”.

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