Economia

Percentagem de funcionários públicos em Portugal inferior à média europeia

A percentagem de funcionários públicos em Portugal, face ao número total de trabalhadores, fixou-se em 15 por cento em 2016, abaixo da média europeia registada no período em causa (16 por cento), segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat.

Segundo os dados, reportados a 2016, Portugal fixou-se como o quinto Estado-membro com uma menor percentagem de funcionários públicos em comparação com o número total de trabalhadores.

Alemanha (10 por cento), Luxemburgo (12 por cento), Holanda (13 por cento), Itália (14 por cento), Irlanda (15 por cento) e Espanha (15 por cento), completam a lista dos países com menor percentagem de funcionários públicos.

Porém, face aos dados de 2000, a percentagem registada em Portugal avançou um ponto percentual.

No sentido contrário, a Suécia liderou a lista dos países com maior percentagem de funcionários públicos (29 por cento), seguida pela Dinamarca (28 por cento), Finlândia (25 por cento), Estónia (23 por cento), Lituânia (22 por cento), França (22 por cento) e Hungria (22 por cento).

No período de referência, as maiores descidas verificaram-se na Eslováquia, que passou de cerca de 22 por cento para 19 por cento e no Reino Unido, que recuou de cerca de 19 por cento para 16 por cento.

Já do lado das subidas destacaram-se a Roménia, que passou de sensivelmente 12 por cento para 16 por cento e a Hungria, que tinha à volta de 19 por cento e fixou-se em 22 por cento.

“Deverá ser notado que os limites do setor governamental variam consoante os Estados-membros, por exemplo, trabalhos na área da educação ou saúde incluem-se no emprego governamental em alguns países e noutros não”, advertiu a organização.

De acordo com o Eurostat, desde 2000 e até 2016, a percentagem de emprego público tem-se mantido “mais ou menos estável”, entre os 15 por cento e os 17 por cento do total de funcionários.

O gabinete europeu esclareceu ainda que a definição de emprego público utilizada agrega funcionários públicos e outros trabalhadores governamentais, a nível local, regional e nacional, bem como as forças armadas.

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