A primeira Exposição de Motos de Competição, que este fim-de-semana se realiza em Esposende, atraiu milhares de aficionados à zona industrial daquela cidade minhota.

O certame revela o entusiasmo e a carolice de um nome há muito ligado ao motociclismo nacional; Alexandre Laranjeira. É ao antigo piloto, e ‘filho da terra’ que se deve a iniciativa, apoiada quase em exclusivo pela autarquia local.

De facto, deve-se ao antigo ‘ás das pistas’ este evento, que num espaço ainda exíguo reuniu algumas máquinas que têm feito a história do motociclismo português.

“Pode dizer-se que tive o apoio de quase ninguém, se excetuarmos a Câmara Municipal de Esposende e pequenos patrocinadores. Não que não tenha ‘batido à porta’ de marcas de motos, pneus ou lubrificantes, mas porque ninguém se mostrou sensibilizado”, explica Alexandre Laranjeira.

“O objectivo é que esta exposição seja uma vitrina para que no futuro se possa organizar algo mais grandioso, mais ambicioso. Quero repetir este certame ano sim ano não, e porque não noutros locais do país, como faz a Federação de Automobilismo com o Salão dos Campeões”, refere o organizador.

Laranjeira afirma que o apoio da Federação de Motociclismo foi muito circunstancial: “No fundo foi conseguir que várias das motos aqui expostas viessem a este evento. Gostava que isto fosse uma festa maior para quem gosta de motociclismo na suas várias vertentes”.

E de facto, na exposição tanto estavam máquinas de velocidade, como de todo-o-terreno, trial ou clássicas, algumas ligadas a nomes como o próprio Alexandre Laranjeira, mas também a Paulo Gonçalves, Hélder Rodrigues, Miguel Oliveira, Felisberto Teixeira, Rui Reigoto, Pedro Bianchi Prata, Paulo Marques ou Bernando Villar.

Uma grande história que também se faz dos êxitos do presente, com as visitas e sessões de autógrafos de Miguel Oliveira e Paulo Gonçalves.

Fotos: Ricardo Cachadinha