São vários os rumores que circulam sobre a Microsoft e o seu ‘sofrido’ Windows Phone. Sofrido porque este sistema operativo móvel teima em não crescer, e já lá vão alguns anos desde a sua aparição.

A Microsoft tem batalhado muito para o sucesso da sua plataforma e do ecossistema que pretende montar. Se numas divisões o sucesso ficou logo garantido, como no Office, Xbox, Surface, etc.. Noutras, como a linha Lumia e o Windows Phone (agora Windows 10 Mobile), parece que a pedra teima em não sair do sapato e querer dar à marca de Redmond uma grande dor de cabeça.

Apesar da chegada iminente do Windows 10 Mobile, os utilizadores começam a desconfiar das estratégias do CEO da Microsoft, Satya Nadella, tal é a montanha de contradições e os rumores pouco esclarecedores sobre o futuro da plataforma.

Surgiu recentemente um rumor de que a linha Lumia poderia chegar ao fim com o intuito de dar lugar à linha Surface Phone. Esta linha seguiria a mesma lógica do tablet Surface em todas as vertentes, incluindo o hardware. É precisamente aqui que todo esse ‘rumor’ começa a fazer sentido.

O jornalista russo, Eldar Murtazin, diz ter conseguido informações com a filial da Microsoft na Rússia durante um evento, no qual ele afirma que a Microsoft iria abandonar a arquitetura de processadores ARM para investir numa linha de processador x86 para smartphones, os taus da linha Surface. Este tema já foi abordado antes, a propósito das especificações de um possível Surface Phone com processador Intel.

A ideia até pode faze todo o sentido, porque tornaria o Windows no único ecossistema com retrocompatibilidade completa em toda a sua plataforma: o mesmo software a rodar de igual forma em smartphones, tablets e computadores.

Apesar de fazer algum sentido um equipamento mais ‘hard’ – para competir com a Apple – a verdade é que a Microsoft não se pode dar ao luxo de andar em contradições destas e deixar utilizadores ‘no meio da ponte’.

A Microsoft já cometeu erros no passado com o Windows Phone 7. Aliás, foi por esses erros que agora está a pagar caro: ninguém desenvolve aplicações para a marca e os utilizadores ficam sempre com um pé atrás a cada rumor da marca. Tal é a desconfiança que transparece da Microsoft cá para fora.

Não acreditamos que esta ideia vá avante, pelo menos no futuro próximo. Se tal viesse a acontecer, mais utilizadores – à semelhança do Windows Phone 7 – ficariam para trás, e isso poderia ser a machadada final na seriedade e reputação da Microsoft.