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Dicas para levar cães e gatos consigo nas suas férias

Vai levar o seu pet de férias? Este guia prático é essencial para que tudo corra bem com os animais de estimação.

Levar cães e gatos de férias é, cada vez mais, o novo normal. Afinal de contas, eles fazem parte da família e é natural que nestes momentos não queiramos abrir mão da sua companhia.

Sendo que, em paralelo, há cada vez mais espaços, praias, restaurantes, hotéis e meios de transporte “pet friendly”, o que, de algum modo, facilita a presença destes amigos de quatro patas nos mais variados cenários.

Contudo, há que ter consciência do que é necessário garantir para que, do ponto de vista logístico e de respeito para com toda a comunidade, tal decorra de modo seguro e confortável para todos.

Tiago Magalhães, veterinário ZU, indica um guia prático do que precisa saber e fazer para que as férias com cães, gatos, ou outros patudos.

levar animais de férias

Desde o momento de viagem, passando pelos dias de temperaturas mais quentes – que são cada vez mais devido às alterações climáticas – até às idas à praia e sem esquecer os cuidados a ter nos hotéis “pet friendly”, sejam um sucesso não só ao nível da diversão mas, e sobretudo, no que diz respeito à segurança, à saúde e ao bem-estar de todos.

Dicas para levar cães e gatos nas viagens:

  1. Atenção aos enjoos: seja de carro, avião, comboio, autocarro, ou similares, há animais que têm enjoos, vómitos e ficam muito agitados, podendo chegar mesmo a magoar-se nas transportadoras. Para que nada disso aconteça, fale com o seu veterinário. Há medicamentos para o enjoo bem como sprays que, quando colocados dentro das transportadoras, servem para acalmar o patudo.
  2. Transportadora adequada: é importante escolher bem a transportadora de modo a garantir que o animal tem o espaço que necessita para se mexer e deitar com algum conforto.

Nos dias de (muito) calor:

Existem 2 maneiras de manter os cães e gatos com as temperaturas controladas durante o tempo quente das férias:

  1. Tosquia: válida para algumas raças, como os caniches e os yorkshires. Mas atenção, há raças que não podem, de todo, ser tosquiadas, como o caso dos huskys e dos pastores-alemães, já que a sua pelagem dupla, que os mantém quentes no inverno, funciona também como o seu próprio “ar condicionado” de verão. Questione o seu veterinário e a equipa de grooming sobre se é adequado, ou não, fazer tosquia ao seu pet.
  2. Arrefecimento artificial: há tapetes e brinquedos que se colocam previamente no congelador e que, quando o animal se deita e/ou brinca com eles, acaba por ir arrefecendo a sua temperatura corporal.

Na praia:

  1. Deve levar sempre o seu melhor amigo com coleira ou peitoral e trela.
  2. Deve recolher sempre todo o seu lixo e dejetos.
  3. Deve andar sempre acompanhado do documento de identificação do animal de estimação.
  4. Não é permitido o passeio na praia a animais que se encontrem doentes, com o cio, grávidas ou a amamentar com as suas ninhadas.
  5. No caso de cães de raça potencialmente perigosa, é obrigatório o uso de açaime bem como uma trela curta de até um metro de comprimento.

Nos hotéis pet-friendly:

  1. Marque com tempo: deve confirmar a sua reserva junto do hotel e garantir que o local aceita mesmo animais de companhia e com que requisitos. Muitos deles exigem que o pet não seja considerado de raça perigosa, que tenha a sua vacinação e desparasitação em dia, que seja bem-comportado e se encontre limpo. Para que cumpra todas estas regras, pode precisar de algum tempo para garantir uma visita ao seu médico veterinário e até mesmo a um serviço de grooming.
  2. Leve consigo: a cama do seu pet, caso esteja habituado e para que possa dormir confortável, e a sua alimentação. Muitos hotéis têm disponíveis comedouros e bebedouros, pelo que, com isso não precisa de se preocupar.
  3. Peça um quarto no rés-do-chão: para assegurar que não tem que se deslocar muito dentro do hotel e que consegue um acesso à rua o mais rápido possível.
  4. Promova o exercício do seu pet: para que chegue ao hotel o mais cansado possível e não tenha comportamentos desadequados. Garanta longos passeios para que possa fazer todas as necessidades nos sítios corretos.
  5. Deixe o quarto e todos os restantes espaços limpos: quanto melhor a experiência para todos, menos restrições serão impostas e mais sítios irão abrir as suas portas aos nossos pets.

Planeie as viagens pensando no bem-estar dos animais

Tiago Magalhães refere ainda que “é essencial que organize o seu roteiro com base em localidades que tenham uma vasta lista de restaurantes e cafés onde possa gozar de boas refeições na companhia de toda a sua família, sem exceções”.

E para o caso de não conseguir levar o seu pet consigo de férias, sublinha o veterinário ZU, “também não há necessidade para stress, pois cada vez mais há sítios com instalações fantásticas e que conseguem proporcionar ao seu animal umas férias também merecidas, desde hotéis com instalações confortáveis, seguras e inclusivamente com acesso a piscina e campo para correrem, onde seguramente serão muito bem tratados”.

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