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Jorge Jesus recorda ataque à Academia: “Vamos matá-los a todos”

Jorge Jesus recordou o “filme de terror” que viveu a 15 de maio, o dia em que um grupo de adeptos invadiram a Academia do Sporting, em Alcochete, a agrediram vários jogadores. O técnico português lembra os gritos: “Vamos matá-los a todos”.

As novas imagens, captadas através do sistema de vigilância da Academia, mostram o técnico português a tentar controlar os invasores.

Em declarações ao Correio da Manhã, Jorge Jesus recorda que foi encontrado pelos agressores sozinho no campo, mas que estes seguiram para “as cabines”, onde se encontravam os jogadores.

“Parecia um filme de terror. Parecia, às vezes, as imagens que eu via do Líbano, do Daesh. Aqueles fumos todos dentro da cabine, com palavras ‘vamos matá-los a todos'”, afirmou.

Jorge Jesus diz compreender a gravidade dos acontecimentos, que não teve medo, mas que aquilo “parecia um pelotão de combate”.

Veja aqui as declarações do técnico português, divulgadas pelo Correio da Manhã.

Bruno de Carvalho, ex-presidente do clube, foi acusado pelo Ministério Público de ser o autor moral dos crimes relacionados com a invasão, entre os quais terrorismo.

De acordo com a investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, Bruno de Carvalho, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos à dada dos factos, “conheciam o plano delineado” pelos restantes arguidos e não só não tentaram demovê-los, como os incentivaram.

No total, há 44 arguidos no processo que investiga o ataque de 15 de maio, mais quatro do que tem sido noticiado. Destes, 38 estão em prisão preventiva e seis sujeitos a termo de identidade e residência, nomeadamente, Bruno de Carvalho e Mustafá, que foram detidos no domingo e libertados na quinta-feira, com obrigatoriedade de se apresentarem diariamente às autoridades e com caução de 70 mil euros.

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