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“Invasão islâmica”: PNR “horrorizado” com acolhimento aos refugiados

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O PNR alerta para a “invasão islâmica” em curso. O acolhimento de Portugal aos refugiados “é um contrassenso” num país com “muita gente a viver na rua”. “Há um imenso setor da sociedade portuguesa que está horrorizado com isso”, afirmou José Pinto Coelho.

Os “coitadinhos” estão a caminho de Portugal e da Europa, avisa José Pinto Coelho, líder do Partido Nacional Renovador (PNR), numa entrevista à Lusa sobre a questão dos refugiados.

Refugiados, não: “coitadinhos”, segundo o político de direita, que condena a “invasão islâmica” em curso: “Eles não nos estão a invadir pelas armas, estão a invadir pelos coitadinhos e depois pela barriga, tendo filhos, filhos, filhos e qualquer dia mandam em nós”.

Para o líder nacionalista, Portugal tem de cuidar primeiro dos portugueses e só depois conceder refúgio a quem efetivamente precisa. “É um contrassenso”, insistiu: “Nós queremos que o Governo português cuide dos portugueses porque temos muita gente a viver na rua, temos muita gente que é despejada das suas casas”.

“Neste momento, está a haver um drama em Portugal, em concreto, que é a questão dos Governos quererem receber a invasão islâmica que aí vem. Há um imenso setor da sociedade portuguesa que está horrorizado com isso”, garantiu o líder do PNR.

Elogiando a Hungria pela construção do muro antimigrantes (“está a defender-se como pode”), José Pinto Coelho deixou uma questão em aberto: “Como é que a Europa pode deixar invadir-se desta maneira?”

Uma “invasão” que, no caso de Portugal, significa o acolhimento de 3074 refugiados, de acordo com os números avançados, na quarta-feira, pelo o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

O chefe do executivo comunitário propôs, em Estrasburgo, a distribuição pelos Estados-membros de mais 120 mil refugiados que estão na Itália, Grécia e Hungria, com caráter urgente e obrigatório. A Alemanha será o país que vai acolher mais refugiados receberá: 31.443.

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