Os grandes prémios de Fórmula 1 nunca mais serão os mesmos. A partir deste fim-de-semana, no Brasil, as grelhas de partida passam não apenas a ter ‘grid girls’ mas também ‘grid boys’.

A decisão foi testada no Mónaco este ano, e não agradou à maioria dos pilotos, mas é vista como uma intenção para tornar a F1 menos sexista e mais apelativa ao público feminino.

Em Interlagos, no próximo domingo, haverá o mesmo número de raparigas e rapazes na grelha de partida, ainda que pilotos como Sebastian Vettel já tenham mostrado o seu desacordo.

Mas não será uma decisão inédita no automobilismo, já que nas 24 horas de Le Mans deste ano não houve ‘grid girls’…nem ‘grid boys’, já agora.

Para além da questão do sexismo e da intenção de capar a atenção das mulheres para a disciplina máxima do desporto automóvel, os responsáveis da F1 querem uma imagem moderna da modalidade.

É isso mesmo que expressa Marcelo Peixoto, da organização do Grande Prémio do Brasil: “É uma forma de transmitir a imagem de pensamento moderno do povo brasileiro. Penso que é importante que o Brasil inove com esta mudança”.

“Não tem a ver com democracia, mas é bom ter tanto homens como mulheres na grelha”, referiu por sua vez Bernie Ecclestone, o ‘patrão’ da Fórmula 1.