Fórmula 1

Carlos Sainz Jr e a sua “melhor corrida de sempre”

Carlos Sainz não tem dúvidas que o Grande Prémio do Brasil do passado domingo foi a sua “melhor corrida de sempre” desde que está na Fórmula 1.

O espanhol da McLaren foi capaz de realizar uma sensacional recuperação de último – depois de não ter conseguido fazer uma volta de qualificação – para terceiro, só não subindo ao pódio porque a penalização a Lewis Hamilton só ocorreu horas após a corrida.

Sainz Jr confessou que durante toda a prova andou em ‘modo de ataque’, apesar de bem cedo estar comprometido com uma estratégia de uma só paragem nas boxes. O que o deixou exposto aos adversários na parte final da prova.

“Foi, sem dúvida, a minha melhor corrida de sempre, porque foi uma corrida normal. Estava seco, com os pilotos a terem um compromisso entre uma e duas paragens e nós comprometemos nos com uma só”, começou por dizer o piloto madrileno.

Carlos Sainz Jr disse que no começo teve mesmo de ‘atacar’: “Tinha de fazer ultrapassagens nas primeiras voltas e fiz-las. A ultrapassagem a (Sergio) Perez especialmente foi muito boa, e a partir daí foi a gestão dos pneus”.

“Consegui prolongar a vida dos macios e depois a gestão dos médios começou. Comecei então a passar (Lance) Stroll, a passar Lando (Norris) e ouros, e de repente dei comigo em oitavo. Aí teve de haver uma decisão entre parar ou não e decidimos não o fazer. Uma jogada arriscada que compensou”, explicou o titular do McLaren # 55.

Mas nem tudo foi assim tão fácil para Sainz Jr, como recorda: “Os dois recomeços após as situações de ‘safety car foram provavelmente as mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui manter a minha posição. Literalmente não tinha aderência. As rodas patinavam em quarta e quinta velocidades no recomeço, porque era tão lento e não conseguia por mais temperatura nos pneus”.

“Quando cheguei à primeira curva bloqueei as rodas, porque simplesmente não tinha aderência, mas de alguma forma consegui manter a trajetória certa. Talvez a minha habilidade para ralis me tenha ajudado a controlar o carro. E a partir daí foi só defender, defender, defender o máximo que pude e consegui terminar”, acrescenta o piloto espanhol.

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