Diretor da Red Bull não compreende certas críticas a Max Verstappen
Christian Horner, o diretor da Red Bull Racing, confessa que muitas vezes não compreende as críticas que fazem ao estilo de condução de Max Verstappen, agressivo para alguns e bastante espetacular e ‘refrescante’ para muitos outros.
O holandês de 19 anos fez algumas das melhores provas em 2016, incluindo a notável recuperação de 14.º para terceiro nas últimas 16 voltas de um Grande Prémio do Brasil disputado numa pista alagada.
Contudo a agressividade como Verstappen defendeu as posições conquistadas provocaram acesas críticas da parte de vários adversários, levando a Federação Internacional do Automóvel a tomar uma posição no sentido de clarificar regras de conduta para o fim da temporada.
“Não percebo realmente porque ficaram tão chateados. Ele fez um grande trabalho ao volante, correndo muito bem. Às vezes quando surge um novo piloto que aborrece um pouco a ordem estabelecida leva logo com críticas. Ele não fez nada de mais, mantém a cabeça erguida e usufrui das corridas”, considera Christian Horner.
“Tudo o que incomoda a ordem estabelecida não é bem recebido. Acho que ele não fez nada de errado. Ele apenas correu arduamente, é excitante e dá tudo por tudo sempre que está no carro. Adora o que faz, é apaixonado por isso”, sublinha o diretor da Red Bull Racing.
“No Brasil pudemos ouvir dele – que queria correr domingo à tarde enquanto outros queriam parar os carros”, lembra Horner, numa alusão a Sebastian Vettel, que chegou a dizer que o estilo de Verstappen era “curioso”, depois do desentendimento com o holandês no México.
Mais uma vez o responsável pela Red Bull Racing defende o seu piloto: “Ele é refrescante para a Fórmula 1, é salutar para este desporto. Talvez as pessoas estejam muito embrenhadas no discurso corporativista. Temos dois pilotos que são honestos. Sujeitos honestos. É isso que interessa aos fãs e é por isso que os seus cresceram exponencialmente este ano comparativamente a outros pilotos na grelha”.
