Fórmula 1

Chefe da Ferrari esteve para deixar a equipa

Mattia Binotto admitiu que esteve para deixar a Ferrari no final da época passada, quando ainda era Maurizio Arrivabene que estava à frente da equipa de Maranello.

A Mercedes dominou a segunda metade da temporada de 2018, e as coisas não pareciam promissoras para o futuro, pelo que a tarefa do agora chefe da ‘Scuderia’ não parecia possível de ser feita.

“Pensei que já não estava numa posição de fazer bem o meu trabalho, e esclareci isso. Sim, é verdade. Outras equipas olharam para mim porque a minha experiência tem valor na F1”, referiu Binotto ao jonal Corriere Della Sera.

Mas o chefe da Ferrari garante que não deixou ressentimentos para com Arrivabene: “Sempre aprendi com toda a gente, mesmo com Maurizio, e agradeço-lhe por isso. A nossa relação pessoal sempre foi boa. Nunca houve discussões. As dificuldades envolvendo a visão, a gestão do grupo e o fim de semana de corrida aí tínhamos diferentes pontos de vista”.

O rumo no seio da Ferrari mudou, o SF90 parece ser a preferência de todo o pelotão da Fórmula 1 atual, embora Binotto considera que a Mercedes ainda é a equipa a bater. “Penso que a equipa a bater ainda é a Mercedes”, enfatiza Mattia Binotto.

“Eles são um grupo estabelecido, sabem como construir um carro rápido e têm todos os recursos financeiros e talento. Se tiveram quaisquer dificuldades iniciais vão ultrapassá-las”, reiterou o chefe da formação de Maranello, que apesar de tudo reconhece que o Ferrari de 2019 é bom: “É algo que procurávamos, porque foi uma das dificuldades do carro do ano passado”.

Em destaque

Subir