Fórmula 1

O período entre os grandes prémios da Bélgica e Singapura foi determinante para a Mercedes na F1

A Mercedes terá tido no período compreendido entre as corridas de Spa e Singapura a sua fase mais decisiva para chegar a mais um título de Fórmula 1.

Quem o diz é o diretor da equipa campeã do Mundo, Toto Wolff, para quem uma sexta ‘dobradinha’ – cetro de pilotos e construtores – se deveu a uma campanha com muito mais pontos altos que baixos.

“Os momentos onde lutamos, e não erámos uma equipa dominante foram importantes. Foi preciso perceber onde não estávamos bem, ver as diferenças e no final reduzi-los e regressar à frente. Por isso penso que Spa, Monza e Singapura foram três fins de semana onde tivemos de regressar ao nosso nível e retomar uma série vitoriosa. No final, sem Suzuka e Sochi, estávamos de regresso”, lembra Wolff.

O ‘tandem’ Lewis Hamilton e Valtteri Bottas foi determinante pela consistência, marcando a exibição da equipa Mercedes, tal como o desaparecimento de Niki Lauda, que era mais do que um dos ‘rostos’ da equipa, como lembra o líder da formação de Brackley: “Penso nele todos os dias e parece irreal que já não faça parte da equipa. 2019 será o ano em que perdemos Niki”.

“A cada ano depois de 2014 tentamos fixar objetivos que nos motivem. Em 2019 o principal foi realizar a sexta ‘dobradinha’, o que foi inédito na Fórmula 1 e nos outros desportos a nível mundial”, reforça Toto Wolff.

O chefe da Mercedes Motorsport sublinha ainda que este ano a motivação foi a força da equipa: “O objetivo foi o que nos empurrou nos fins de semana de corrida onde nada funcionou como estava previsto. Isso nos deixou cheios de energia. Foi importante guardar o suor e estar também consciente de que é uma estrutura dinâmica que deve evoluir”.

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