Nas Notícias

César quer apuramento “total” das responsabilidades na CGD, mesmo do PS

O PS afirmou hoje pretender que a comissão parlamentar de inquérito apure a totalidade das responsabilidades passadas na gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e salientou que esta investigação só é possível após iniciativa do Governo.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo líder da bancada socialista, Carlos César, na Assembleia da República, depois de se ter congratulado por ter havido um acordo interpartidário sobre o teor do requerimento para a criação de mais uma comissão parlamentar de inquérito sobre a CGD.

“Para nós, é muito importante que o esclarecimento seja feito de forma plena, que se saiba tudo e que todos saibam tudo sobre todos os momentos. Queremos que os atos de gestão que foram cometidos no âmbito do processo de concessão de crédito da CGD – ou por omissão, ou por negligência, ou, ainda, por dolo – sejam plenamente esclarecidos”, salientou o líder da bancada socialista.

Mas, Carlos César foi ainda mais contundente e concreto na defesa que fez do princípio do apuramento total de responsabilidades passadas na gestão do banco público, dizendo que “quem agiu mal no passado deve ser responsabilizado”.

“E isso deve ser feito seja quem for, seja do PS, seja do PSD, enfim, seja quem for”, insistiu.

Perante os jornalistas, o presidente do grupo parlamentar do PS procurou ainda destacar a ideia de que a existência da nova comissão de inquérito parlamentar só foi possível na sequência da ação do atual Governo.

“O que é certo é que este Governo não tem evidentemente responsabilidades sobre um período em que não governou. Mas, tem a grande responsabilidade de hoje podermos estar a discutir este tema em presença de um relatório. Se não fosse este Governo, não tinha havido auditoria à CGD e não se conheceria aquilo que hoje se conhece e que permite uma comissão parlamentar de inquérito com a informação que habilite a cumprir plenamente os seus objetivos”, alegou.

Em destaque

Subir