Fórmula 1

Caso Ghosn não terá impacto no programa da F1 garante a Renault Sport

A detenção de Carlos Ghosn, ex-presidente do Grupo Renault, no Japão não terá repercusões no programa da marca francesa na Fórmula 1, garantiu o seu responsável desportivo.

Cyril Abiteboul, diretor geral da Renault Sport Racing, assegurou no Abu Dhabi – onde se encontra para a disputa do último Grande Prémio de 2018 – que o ‘caso’ que levou à prisão de Carlos Ghosn no Japão por fraude fiscal e desvio de dinheiro não irá ter qualquer impacto na campanha da marca na disciplina máxima do automobilismo.

O industrial de libano-brasileiro era o presidente do Grupo Renault que esteve à frente da criação de uma aliança com a Nissan e a Mitsubishi, no seio da qual se centram as acusações das autoridades japonesas, que detiveram Ghosn e o mantêm sob custódia, pelo menos, a 30 de novembro.

O construtor francês já nomeou um novo presidente, Thierry Bolloré, que era até agora o número dois do Grupo Renault, e Cyril Abiteboul confia que em relação ao envolvimento da marca na Fórmula 1 tudo se mantenha como até agora, não tendo sido informado de qualquer alteração.

“Não se trata de uma escolha de um só homem. A decisão foi debatida há muito tempo e através de vários comités executivos, bem como pelo Conselho de Administração. É uma escolha de uma sociedade. Estamos envolvidos na F1 há mais de 40 anos. Somos um projeto a longo prazo. Foram seis anos para construir a equipa mais seis anos para rivalizar com os melhores e vencer, assim o espero”, afirma o diretor geral da Renault Sport Racing.

Abiteboul enfatiza também: “Há uma continuidade clara nas operações com Thierry Bolloré, que conhece bem a F1 como direto no Conselho de Administrador depois de 2016. Não temos qualquer informação que nos deixe pensar que haverá um impacto no programa de F1, e não vemos porque haja consequências. De momento a palavra de ordem é a continuidade e a conclusão do campeonato na melhor posição possível, antes de começa a fase dois do nosso projeto”.

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