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Carrilho: “Tribunal credibiliza mentiras e condena-me por proteger os meus filhos”

Manuel Maria Carrilho reagiu violentamente à condenação por violência doméstica: “Incompreensivelmente, o Tribunal decidiu credibilizar as mentiras da minha ex-mulher e condenar-me por proteger os meus filhos”.

Em comunicado, o ex-ministro cita Camus – “A morte não é nada, o que importa é a injustiça” – para contestar a condenação, com pena suspensa, de quatro anos e seis meses por violência doméstica.

“Incompreensivelmente, o Tribunal Criminal de Lisboa decidiu contudo credibilizar as mentiras da minha ex-mulher e dos seus cúmplices e condenar-me a mim por sempre ter protegido os meus filhos”, reagiu Manuel Maria Carrilho.

Recordando que a polémica nasceu em outubro de 2013, quando Bárbara Guimarães o acusou “falsamente de violência doméstica”, o ex-ministro salientou que, “para compensar a ausência de provas desta gravíssima e falsa acusação, a minha ex-mulher e os seus cúmplices multiplicaram desde cedo os incidentes de toda a ordem, de modo a tentarem provar assim a minha alegada ‘perigosidade’ e ‘agressividade'”.

São quatro anos em que Carrilho diz ser vítima de um processo “com testemunhas a mentirem, com vídeos manipulados a serem entregues (e aceites!…) em tribunal e um sem fim de maquinações”.

“Tudo se intensificou quando, em maio de 2014, eu denunciei não só as brutais agressões da mãe ao Dinis – por ele várias vezes confirmadas em Tribunal de Família e em Tribunal Criminal, em declarações certificadas como ‘autênticas e vivenciadas’ pelo Instituto de Medicina Legal -, mas também o abandono em que ela deixou ambos os filhos na noite de 21 de maio desse ano, abandono mais do que comprovado pela gravação do telefonema que eu próprio fiz para a polícia (e que foi gravado pela própria polícia) e pelas próprias imagens de video-vigilância do prédio”, reforçou o professor universitário.

Manuel Maria Carrilho prometeu recorrer da “incompreensível decisão do Tribunal” Criminal de Lisboa e ainda “fazer tudo o que julgar dever fazer para proteger os meus filhos”.

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