Fórmula 1

Baku é quase como “três circuitos distintos” num só

Para Daniel Ricciardo e para o diretor técnico da equipa Renault o traçado que serve de ‘palco’ ao Grande Prémio do Azerbaijão de Fórmula 1 é quase como se existissem “três circuitos distintos” num só.

O piloto australiano e Nick Chester caracterizam o circuito de Baku – 6,003 km – como sui-géneris, pois as várias partes do mesmo são diametralmente diferentes.

Para o responsável pelo chassis do R.S. 19, “Baku possui um belo traçado que oferece coisas muito interessantes. É como se existissem três circuitos distintos. O primeiro setor assemelha-se a Sochi (Rússia), com curvas em ângulos direitos e linhas retas, o seguinte é semelhante ao Mónaco e o último assemelha-se ao Canadá, com uma grande reta”.

“É uma mistura difícil de gerir, pois temos de utilizar idealmente níveis de apoio (aerodinâmico) diferentes ara cada setor. Há sempre um compromisso a fazer”, enfatiza Nick Chester.

Ricciardo aguarda com impaciência a prova do próximo fim de semana, já que também na sua opinião é uma prova única no seu género: “Baku é um circuito diferente de todos os outros traçados urbanos que visitamos, pois os pontos de ultrapassagens são numerosos. É uma pista que na minha opinião sempre foi interessante. Vivi momentos fortes nela, como a vitória em 2017, e outros mais difíceis, como no ano passado.

“Há dois anos a corrida foi estranha. Foi como se estivéssemos no karting, regressando à infância”, recorda o piloto de Perth.

Daniel Ricciardo diz mesmo que o traçado da capital do Azerbeijão deveria servir de exemplo: “Há coisas em Baku que poderiam inspirar futuros circuitos. A longa reta curva é propícia a enormes fenómenos de aspiração e as corridas são muito disputadas. E como temos regulações com fracos apoios no caro a aderência é proporcional”.

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