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A The Racing Factory “é a minha cara” diz Aloísio Monteiro

Aproveitando a apresentação do projeto de Armindo Araújo para o Campeonato de Portugal de Ralis 2020, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco melhor a estrutura que vai apoiar o pentacampeão nacional.

Ninguém melhor do que o homem que dirige a The Racing Factory para falar da equipa e dos objetivos que presidem à sua criação; Aloísio Monteiro.

Foto: Ricardo Cachadinha

Para além de ser conhecido pelas suas participações no Campeonato da Europa de Ralis, o piloto quis ir mais longe e estabelecer as bases para uma estrutura que servisse de apoio a pilotos que se quisessem iniciar ou participar ao mais alto nível na modalidade.

Juntar Armindo Araújo à equipa foi importante para lhe dar outra dimensão: “Ter um piloto de topo dá outra visibilidade. O Armindo precisava de uma estrutura que lhe permitisse lutar pelo campeonato de Portugal de ralis, e penso que o entendimento entre nós foi rápido”.

Aloísio Monteiro criou a sua equipa em São Paio de Oleiros, onde encontrou uma boa recetividade por parte da autarquia de Santa Maria da Feira, interessada em diversificar a economia local, não baseada apenas em indústrias tradicionais como a cortiça e virada para as tecnologias, como sucede agora com a The Racing Factory, num concelho que está muito perto do pleno emprego.

“Esta equipa é a minha cara”, diz o CEO da equipa. “Isto nasceu de uma ideia minha, do Justino Reis (para a parte comercial) e do Fábio Vasques (para a área de marketing) em 2017. No ano passado começamos em força nos ralis com os R5 e os R2 e no todo-o-terreno com os SSV, com o apoio a vários pilotos”, sublinha.

Aloísio Monteiro sentiu que havia espaço para “criar algo que desse aos pilotos o apoio que procuravam, quer em termos técnicos, quer na sua formação. Por isso estamos a pensar em expandir para uma área consagrada apenas à velocidade e pilotos interessados em competir nessa vertente, separada dos ralis e do todo-o-terreno, e uma outra consagrada à formação de pilotos”.

O responsável máximo pela The Racing Factory diz que criar as bases para melhorar a qualidade de pilotagem sempre esteve na génese da criação da sua estrutura: “Não há nada do género em Portugal e sentimos que há a necessidade de existir formação para os pilotos. Um espaço onde eles possam aprender noções importantes, comunicar as questões com os engenheiros, etc. Um espaço onde eles fiquem façam formação e mesmo onde possam fazer as refeições e pernoitar”.

Atualmente com cerca de 3000 metros quadrados de área coberta, a The Racing Factory tem instalações modernas, edificadas há alguns anos, mas constantemente atualizadas, e a ideia de Aloísio Monteiro é, sem dúvida, crescer, tanto ao nível da infraestrutura física como humana, já que atualmente conta apenas com uma dezena de colaboradores permanente.

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