Economia

A menina tem 7 anos: o anel custou 45 milhões ao pai

diamante blue moon

Uma menina que só tem 7 anos recebeu um diamante de 12,3 quilates. A prenda foi tornada pública porque o pai, um milionário de Hong Kong, bateu um recorde ao oferecer 48,4 milhões de dólares, cerca de 45 milhões de euros, num leilão realizado pela Sotheby’s.

À venda estava o ‘Blue Moon’, o famoso diamante que agora é o “o mais caro, independentemente da cor, e a jóia mais cara alguma vez vendida em leilão”, como salientou David Bennett, o diretor da divisão internacional de joalharia da leiloeira.

O diamante foi comprado por Joseph Lau, o mesmo magnata do imobiliário de Hong Kong que, no ano passado, foi condenado em Macau por corrupção.

O milionário, que adquiriu o ‘Blue Moon of Josephine’ para o oferecer à filha, já tinha sido destaque no dia anterior por ter comprado um outro diamante, raro e cor de rosa, de 16,08 quilates. Só que o negócio do ‘Sweet Josephine’, o mais caro dentro do seu estilo (28,5 milhões de dólares, ou 26,5 milhões de euros) ocorreu num leilão da Christie’s, a rival da Sotheby’s.

Já a venda do ‘Blue Moon’, que coroa um anel rectangular, provocou uma guerra de licitações de oito minutos, que abriu com uma oferta a rondar os 40 milhões de euros.

Ao atingir os 45 milhões, o diamante bateu ainda o recorde de preço mais caro por quilate.

A jóia mais cara vendida em leilão era, até à noite de ontem, o ‘Graff Pink’, um diamante de 24,78 quilates arrematado, em novembro de 2010, por 46,2 milhões de dólares, ou 43,1 milhões de euros ao câmbio atual, num leilão também promovido pela Sotheby’s em Genebra.

De acordo com a AFP, esta não é a primeira vez que Joseph Lau, de 64 anos, adquire pedras preciosas raras para a filha. Em 2009, terá pago 9,5 milhões de dólares (8,8 milhões de euros ao câmbio atual) num outro diamante azul, ao qual chamou de ‘Star of Josephine’.

O milionário foi condenado, em março do ano passado, por corrupção e branqueamento de capitais a um cúmulo jurídico de cinco anos e três meses de prisão por um tribunal de Macau, num processo conexo ao de Ao Man Long, o ex-secretário para os Transportes e Obras Públicas da província.

Macau e Hong Kong são regiões administrativas especiais, mas não têm acordo de extradição.

Em destaque

Subir