“Em princípio, um crime de corrupção, por maior que seja, envolve poucas pessoas e não mata ninguém”, diz Eduardo Barroso
Pandemia e corrupção têm sido dois temas a dominar a atualidade das notícias, em Portugal, nos últimos tempos, com muitos e variados comentários de vários entre várias figuras da sociedade portuguesa. Questionado sobre qual será a maior ameaça ao país (pandemia ou corrupção), Eduardo Barroso, conhecido e conceituado médico, detalhou a sua opinião.
“Em princípio, um crime de corrupção, por maior que seja, envolve poucas pessoas e não mata ninguém”, assumiu Eduardo Barroso, focando-se na pandemia, ainda que entenda que crimes de corrupção devam ser punidos pela justiça.
“Devem ser exemplarmente punidos, depois de se conseguir provar”, salientou o cirurgião.
Eduardo Barroso referiu também que “a grande maioria das pessoas afirma, com convicção, que a corrupção existe em todo o lado”. Porém, nota que não se tem conseguido “apontar um caso concreto, uma prova inabalável”.
Em declarações à Notícias Magazine, que ouviu outras individualidades, Eduardo Barroso relatou ainda que em qualquer profissão há “vigaristas, ladrões, desonestos e incompetentes”.
Salientando que a pandemia rouba vidas, Eduardo Barroso lembrou ainda que, no caso da corrupção, o trabalho terá de ser percorrido ao longo do tempo, enquanto que a pandemia exige respostas no imediato.
“Não existe liberdade nem democracia nos cemitérios”, referiu o médico.