Economia

Governo aprova venda da TAP alegando “risco de colapso financeiro”

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A venda da TAP ao consórcio Gateway foi concretizada hoje, após aprovação da minuta final, em Conselho de Ministros. Marques Guedes justificou a decisão com “risco de colapso financeiro”.

Processo de venda da TAP ficou concluído nesta quinta-feira, faltando apenas a formalidade de assinatura do contrato.

Apesar de o Governo estar em funções de gestão, avançou mesmo com a privatização da TAP, justificando a decisão no risco de colapso financeiro da empresa.

“O que está em causa é uma urgência, que exige entrada imediata de dinheiro na empresa. Havia risco de os aviões ficarem em terra e de não haver dinheiro para salários dos trabalhadores”, explicou o ministro da Presidência, em conferência de imprensa.

Marques Guedes reagiu deste modo à questão da legitimidade do atual executivo – que foi chumbado no Parlamento – em prosseguir com um processo de privatização.

“Enquanto o Governo estiver no exercício de funções governativas assumirá as responsabilidades de não deixar cair a empresa. Não tem nada que ver com qualquer tentativa do Governo em antecipar a capitalização da empresa”, salientou Marques Guedes.

Nos próximos cinco dias, haverá uma capitalização de 150 milhões de euros, sendo que os restantes 120 milhões entram nos cofres da transportadora aérea até 23 de junho de 2016.

O processo deverá seguir para o Tribunal de Contas, que irá pronunciar-se sobre esta privatização, no âmbito das suas funções. No entanto, esta avaliação não irá impedir o fecho da venda.

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