Motociclismo

António Maio firme no top 30 do ‘Dakar’

António Maio esteve em bom plano na nona etapa do 42º Rali Dakar, que marcou o regresso das motos à competição na prova.

Depois da pausa ‘forçada’ pelos acontecimentos trágicos que levaram à morte de Paulo Gonçalves, a ‘caravana’ das duas rodas teve pela frente um setor seletivo de 415 quilómetros.

O agora melhor representante português na competição das motos enfrentou algumas dificuldades nesta tirada que ligou Wadi Al Dawasir e Haradh. Mas conseguiu ultrapassá-las e manter um lugar entre os 30 primeiros – 28º lugar absoluto e 13º dos G2, os não elite presentes no evento.

Para António Maio o maior constrangimento hoje foi a travessia de um rio, além do percurso perigoso e o pó que não lhe permitiu adotar o andamento desejado: “Hoje apanhei muito pó na etapa porque parti de trás e foi complicado. Os primeiros 150km eram perigosos, feitos dentro de um rio, e eu não consegui imprimir um bom ritmo”.

“Depois entramos numa zona muito rápida onde a minha mota não tem vantagem nenhuma e por isso fiz o que pude. Além disso fiquei sem travão de trás e tive que abrandar o ritmo para não comprometer a mecânica e fui fazendo a gestão da corrida”, contou o piloto de Borda.

Ainda assim Maio faz um balanço positivo do dia: “Fiz algumas ultrapassagens, mas não consegui fazer melhor. Hoje ainda tive o azar de perder a carta de controle e vou levar mais cinco minutos de penalização a juntar à que vou ter por ter trocado o motor ontem. Mas, estamos no bom caminho e continuamos motivados e amanhã é mais um dia”.

E para amanhã está prevista a primeira arte de uma maratona que vai exigir muito do capitão da GNR e dos seus adversários. Uma especial de 534 km, numa tirada que conduz os concorrentes ao Rub’ al-Khali ou Empty Quarter, um dos maiores desertos do mundo. Ao chegar ao acampamento a assistência terá que ser feita apenas pelos participantes.

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