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Guimarães: Idosas transferidas de um lar que vai servir refugiados

Como a Segurança Social (SS) não renovou o contrato com a Misericórdia de Guimarães, as sete idosas que vivem no Recolhimento das Trinas estão a ser transferidas para outros lares. Como o edifício vai ficar vazio, servirá para acolher os refugiados, explicou Noémia Carneiro.

“Cessado” o contrato entre a SS e a Misericórdia, as sete idosas vão passar a morar noutros lares da instituição, salientou a provedora.

Estando o edifício “vazio”, continuou Noémia Carneiro, em declarações à Lusa, cabe à Misericórdia “aproveitar” o lar para instalar o primeiro grupo de refugiados que chegar a Guimarães.

As sete idosas vivem no Recolhimento das Trinas ao abrigo de uma ‘renda’ de 37 euros que é paga pela SS à Misericórdia: porém, “há dois anos” que o organismo do Estado tem vindo a avisar a Santa Casa de que não iria renovar o acordo.

“A Segurança Social cessou o contrato com a Misericórdia e por isso as utentes foram mudadas para outros lares”, salientou Noémia Carneiro.

A provedora justificou que “a ida do grupo de 11 refugiados para o Recolhimento das Trinas é uma forma de aproveitar em edifício que vai ficar vazio de qualquer forma”.

Até porque o prédio está bom, acrescentou Noémia Carneiro, e “não é preciso” fazer qualquer obra para que esteja em condições de acolher os refugiados: “O sítio está em bom estado, tem condições para ser uma casa”.

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