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Porsche não ‘abre o jogo’ após testes com Magnussen, Evans e Turvey

Porsche 919 Hybrid, Mitch Evans

A Porsche não ‘abre o jogo’ relativamente aos três pilotos que testaram esta semana o 919 Hybrid em Barcelona. Tanto Kevin Magnussen, como Mitch Evans ou Oliver Turbey são hipóteses credíveis para guiarem um dos LMP1 da marca de Weissach na próxima temporada.

Andreas Seidl diz que a Porsche está atenta a pilotos que evoluem noutras disciplinas, mas não quer tecer muitos mais comentários se algum dos três nomes que rodaram no circuito da Catalunha é elegível para representar a marca nas próximas 24 Horas de Le Mans.

“Nós somos uma jovem equipa, com um carro de corrida complexo. Para nós é sempre apaixonante e instrutivo quando os pilotos partilham a sua iniciação aos comandos do 919 Hybrid. O retorno é às vezes muito detalhado e individual”, afirmou o diretor da equipa de Weissach.

“Olhamos regularmente para diversas categorias do desporto automóvel para observar bons pilotos para que possivelmente possam integrar a família Porsche. Estamos muito contentes com o programa de testes que nos permitiu convidar três pilotos para Barcelona. Antes disso estiveram em Weissach para se prepararem”, acrescenta Andreas Seidl.

O responsável máximo da equipa Porsche afirmou ainda que acima de tudo foi bom que os três pilotos pudessem disfrutar da oportunidade, mas disse que esta não é a altura nem o lugar para divulgar se algum deles irá integrar a equipa em 2016.

Kevin Magnussen

Nos ensaios, em que Magnussen, Evans e Turvey receberam conselhos de Timo Bernhard, um dos pilotos que desenvolveu o 919 Hybrid, com o dinamarquês a mostrar-se satisfeito pelo facto do LMP1 da Porsche ter sido o primeiro carro de competição que pôde guiar este mês.

“É um carro excecional, dotado de uma potência incrível. Tive boas sensações com ele, e é certamente o carro de corrida mais avançado do mundo neste momento. Eu não me adaptei totalmente, pois tenho que trabalhar ao nível da travagem”, considerou o ex-piloto da McLaren na Fórmula 1.

Kevin Magnussen confessou ainda que a visibilidade a bordo do Porsche foi uma dificuldade para si: “Como não se pode ver bem as rodas dianteiras, não sabemos bem quando estamos na curva. Há também menos visibilidade do que num monolugar. A primeira impressão é verdadeiramente boa”.

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