Nas Redes

“Vítima vê passar na rua, todos os dias, o criminoso que a agrediu brutalmente”, conta sindicato da PSP

A Organização Sindical dos Polícias (OSP/PSP) contou nas redes o caso da “senhora Amélia”, uma idosa roubada brutalmente por um “jovem” que foi “o primeiro a sair” do tribunal.

A história é contada como sendo real, na página de Facebook da OSP/PSP.

A senhora Amélia, “uma idosa de 85 anos que vive sozinha”, foi assaltada “por um ‘jovem'”, que ao puxar-lhe o fio de ouro “a jogou ao chão com violência”.

Com a idosa no chão, o ‘jovem’ “rasgou-lhe as orelhas” para levar também os brincos.

O ladrão fugiu deixando a senhora Amélia “inanimada no chão, a sangrar abundantemente do nariz devido à queda no solo”.

Como Portugal é “um dos países mais seguros do mundo”, um agente da PSP deteve o criminoso, apanhado ainda na posse dos objetos roubados.

“No dia seguinte, polícia, criminoso e vítima estão em tribunal”, continua a história.

“Em muitos tribunais, a sala de espera é comum e todos aguardam no mesmo espaço, inclusive a vítima sujeita à coação do criminoso”, frisou a OSP/PSP.

Quando o juiz dá por terminada a sessão, “o criminoso é o primeiro a sair”.

Apanhado em flagrante, é condenado a “umas apresentações na esquadra”, criticou a organização sindical.

Ainda em tribunal, o polícia vai respondendo “a mil e uma questões”, talvez em busca de um deslize que revele um indício de “brutalidade policial”

E a vítima? A OSP/PSP pergunta e responde de seguida.

“Tem medo de sair de casa. Agora passa os dias a olhar à janela. Vê passar na rua, diariamente, o criminoso que a ofendeu. Livre. Para levantar os rendimentos ou procurar outra vítima”.

A história serve para o sindicato policial questionar a atitude do Governo sobre as forças de segurança.

“Mais um processo julgado pela justiça, apesar do criminoso ser libertado. Uma forma de o Governo se congratular com os números que lhe são apresentados”, concluiu a OSP/PSP.

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