Um cão morreu, atropelado por uma moto numa estrada de Wisconsin, nos Estados Unidos, o que suscitou uma disputa de palavras entre defensores de animais e motards. Por milagre, duas pessoas não morreram, esmagadas por um camião. O vídeo pode ferir a sensibilidade de algumas pessoas. As palavras que se seguiram também.

Um grupo de motards seguia numa estrada de Wisconsin, nos Estados Unidos, quando um cão se atravessa no caminho e é colhido por uma moto. O animal morreu, verificando-se duas quedas. Um camião que seguia em sentido contrário quase esmaga um motociclista.

Estes são os factos. Mas o vídeo é bem mais cruel, assim como a discussão suscitada pelas imagens publicadas no YouTube.

O cão é a única vítima mortal. E foi considerado o culpado do acidente, naquele ‘tribunal’ montado no cenário. “Foi o filho da mãe do cão!”, gritou uma testemunha. Esta reação de um dos elementos do grupo provocou fúria e deu origem a uma discussão.

Desde logo pela frieza com que o cão é tratado. Afinal de contas, perdeu-se uma vida e a presença de animais na via não resulta de uma ação racional.

A discussão entre defensores dos animais e motociclistas ganhou novos argumentos com uma intervenção do motard que atropelou o cão.

Num comentário na plataforma de vídeos, escreve o seguinte:

“Fui eu que atropelei o cão. Tenho a certeza de que ele morreu no momento do embate. Eu não pude evitar o animal, a não ser que atingisse o meu colega, que seguia ao meu lado. Foi tudo muito rápido…”, justificou.

E prosseguiu, com inusitada frieza: “São situações que acontecem. Não culpo o cão, mas algumas pessoas escrevem que o animal costumava andar por ali. Assim, informo os seus donos que o cão está morto. E sim, eu transporto uma arma sempre, a bordo da minha moto ou fora dela. É um direito que tenho”.

Esta intervenção veio acentuar divergências de opinião.

O vídeo que se segue não deve ser visto por pessoas sensíveis, sobretudo pessoas sensíveis com uma ligação forte a animais.