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Vídeo: É uma das melhores surfistas do mundo, mas nunca recebeu patrocínios

Silvana Lima foi considerada a melhor surfista feminina no Brasil. Mas os seus méritos dentro da água não foram suficientes para conseguir o patrocínio de que necessitava. “Eu não sou modelinho, não sou bonitinha. Poderia pôr silicone, pintar o cabelo e pôr uma lente azul. Mas não iria ser o meu perfil…”, justifica Silvana, que em 2016 conseguiu, finalmente, um apoio. Veja o vídeo.

Chama-se Silvana e mora na Bahia, no Brasil. É considerada a melhor surfista do seu país. Cresceu junto ao mar e é no mar que se sente livre, desde os 7 anos, altura em que começou a surfar, num pedaço de madeira.

Foi considerada sete vezes a melhor surfista do seu país e por duas vezes sagrou-se vice-campeã do mundo.

Mas nem assim conseguiu patrocínios. Só em 2016 alcançou um apoio. E explica porque demorou tanto tempo a convencer uma marca.

“Eu não sou modelinho, não sou bonitinha. Sou surfista profissional. As marcas procuram os modelos que são surfistas ao mesmo tempo. Quem não é modelinho acaba por não conseguir patrocínios”, conta Silvana, numa reportagem feita pela BBC.

Ao longo dos anos, esta talentosa brasileira foi procurar patrocínios e a resposta foi sempre “não”.

Para conseguir dinheiro para participar nos torneios internacionais criou um canil, projeto que permitiu associar o apoio aos animais à sua causa.

“Eu poderia pôr silicone, pintar o cabelo e pôr uma lente azul. Mas não iria ser o meu perfil…”.

Em 2016, conseguiu finalmente um apoio, que vai ser usado para ajudar a família.

Veja esta reportagem da BBC, onde Silvana faz uma viagem ao passado, às suas origens de pobreza, à forma como chegou ao topo do surf. Sem patrocínios, porque na modalidade a beleza importa.

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