Venezuela jogou com equipamentos improvisados… comprados na Decathlon
Um atraso na entrega dos equipamentos oficiais levou a marca a comprar camisolas na Decathlon, pintando-as com as cores da Venezuela, cortando as etiquetas. “Acham que comprando umas t-shirts e estampando o símbolo da seleção se arranja tudo? Exijo respeito”, escreveu o capitão de equipa.
Tomás Rincon, craque da seleção da Venezuela e capitão de equipa, deixou um lamento público onde pede “mais respeito”.
Em causa estão os equipamentos fornecidos para a equipa a Venezuela, comprados na Decathlon, com etiquetas cortadas e símbolos colados para disfarçar a verdeira marca.
O improviso serviu para corrigir um atraso na entrega dos equipamentos oficiais. A solução passou por comprar camisolas de cor semelhante e adaptá-las… Alguns jogadores ficaram revoltados pelo desrespeito pelo país.
“Faço chegar o meu descontentamento público aos senhores da Givova devido ao que se passou nesta pausa internacional. Primeiro, chego ao treino, num clima frio [Venezuela alinhou na Catalunha] e tenho direito a uma camisola e a uns calções. É lamentável”, começou por criticar.
“Segundo, não ter camisolas para jogar? Acham que comprando umas t-shirts e estampando o símbolo da seleção se arranja tudo? Exijo respeito máximo pela nossa seleção e pelos jogadores. É vergonhoso”, escreveu em críticas à Givova, marca de equipamentos que ainda não reagiu às críticas de Rincon.
Até a marca que comercializa os equipamentos partilhou a rocambolesca história.
Hier, le Venezuela jouait en amical contre la sélection de Catalogne.
Hier, le Venezuela devait être en galère de maillots.
Hier, le Venezuela a donc joué son match avec des tee-shirts @Quechua déguisés ? pic.twitter.com/ncsnIH2yrV
— Decathlon (@Decathlon) 26 de março de 2019