Luciano Candisani tem procurado registar os animais mais ilusivos do mundo e até “saltou um batimento cardíaco” quando obteve aquela que é a primeira fotografia de um tapir albino em liberdade.

Se o Tapirus terrestris, uma das cinco espécies de tapires, já está classificada como vulnerável, o que dizer de uma ‘versão’ albina neste animal?

Em maio do ano passado, Luciano Candisani conseguiu o que nunca ninguém conseguira até ao momento (e que só agora é revelado, pela National Geographic): um raríssimo tapir albino em liberdade.

Até agora, os únicos registos de tapires albinos foram obtidos em cativeiro ou em centros de reprodução.

A foto foi obtida numa floresta tropical do Brasil, perto da reserva de Votorantim, no âmbito de um projeto deste fotógrafo para registar os animais mais ilusivos do mundo.

Ao longo de várias semanas, Candisani foi instalando várias armadilhas fotográficas, mas só conseguiu apanhar tapires ‘normais’, nunca um albino.

“O meu coração saltou um batimento na noite em que estava a conferir as fotos”, admitiu: “Subitamente, um tapir albino estava na imagem”.

É, segundo avança a National Geographic, a primeira imagem de um tapir albino em liberdade.

Refira-se que o albinismo ocorre devido a uma rara mutação genética. Sem pigmentação, os pelos dos animais ficam brancos e os olhos, pelo mesmo motivo, ficam avermelhados.

Os tapires terrestres habitam as florestas tropicais da América do Sul. Podem atingir os 1,8 metros de comprimento e os 225 quilos de peso.

São os maiores mamíferos do Brasil, uma vez que superam os jaguares.