Fórmula 1

Uma equipa Ferrari “demasiado italiana”

Conhecido por não ter ‘papas na língua’, Bernie Ecclestone vai direto aos assuntos ‘quentes’ da Fórmula 1, mesmo se já não controla disciplina.

Em Sochi, onde foi assistir ao Grande Prémio da Rússia de Fórmula 1, o milionário britânico de 87 anos foi muito crítico em relação à equipa Ferrari, derrotada em toda a linha pela rival Mercedes.

Ecclestone diz que a formação de Maranello é “demasiado italiana”, fazendo uma comparação com a equipa do ‘Cavallino Rampante’ que existia na década de 1990: “Tínhamos Jean Todt à frente da Scuderia para se ocupar da equipa, que não é italiano e Mchael (Schumacher) era o líder da escuderia. Penso que esse género de organização falta-lhes atualmente”.

De facto, com Schumacher a Ferrari conquistou seis títulos mundiais – entre 1999 e 2004. Mas Ecclestone diz que o problema em Maranello não se limita a quem está à frente da equipa, tem a ver também com ‘intreferências externas’, nomeadamente da ‘casa-mãe’ com a formação de Fórmula 1.

“A Ferrari funciona de uma totalmente diferente da Mercedes. Esta tem uma equipa que apenas se dedica às corridas e não tem nada a ver com a marca. A Ferrari ocupa-se da produção adaptando-se mais ou menos às suas performances na F1. O que não é a mesma coisa”, frisa o antigo ‘patrão’ da F1.

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