Motores

Um ‘Dakar’ diferente para Pedro Bianchi Prata

Depois de nove participações no Rali Dakar como piloto de moto, este ano Pedro Bianchi Prata alinha na prova com navegador de Conrad Rautenbach na competição de SSV.

O piloto de Marco de Canaveses que há muito reside no Porto ‘abraçou’ este novo projeto após um convite do piloto do Zimbabwe, várias vezes campeão de ralis em África e com mais de meia centena de participações no Campeonato do Mundo de Ralis.

Rautenbach foi nono no ‘Dakar’ de 2017, então aos comandos de uma Toyota Hilux oficial, sendo que agora alinha nos SSV com um protótipo concebido pela PH Sport, equipa responsável pelos Citroën no WRC2.

O carro que tem como base a mecânica Can-Am é um SSV T3 todo fechado onde as sensações para Bianchi Prata prometem ser bem diferentes daquelas que o piloto nortenho conheceu nas suas anteriores participações no Rali Dakar.

“Conheci o Conrad Rautenbach no Rally de Merzouga numa prova em que naveguei um piloto brasileiro. Ele fez-me o convite para o navegar neste Dakar. É um grande desafio num projeto muito bem estruturado”, começa por explica o português.

Pedro Bianchi Prata especifica que a preparação foi muito cuidada: “Fizemos um teste na Arábia Saudita onde rolámos nas primeiras posições entre diversos carros muito competitivos. Testámos depois no Dubai, Abu Dhabi, e também na Arábia Saudita. Foram testes muito importantes para nos conhecermos e planearmos as nossas tarefas”.

“Já fiz muitos Dakar de moto, mas nunca pensei que se pudesse andar tão depressa de carro nas dunas. Acho que vai ser um Dakar muito interessante, muito exigente ao nível da navegação pelo que a luta pela liderança pode ser muito aberta”, acrescenta o piloto, agora convertido a navegador.

A 42ª edição do Rali Dakar disputa-se de 5 a 17 de janeiro e terá a cidade de Jeddah como cenário da partida e a chegada será em Qiddiya. A prova vai contar com um total de 7,5 mil quilómetros, 5 mil dos quais serão disputados ao cronómetro.

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