Traficante diz que Prince estava viciado em drogas, advogado nega
Um traficante conhecido como ‘Doctor D’ garantiu que Prince, encontrado morto no passado dia 21 de abril, gastava fortunas em drogas. No entanto, o advogado do músico desmente e afirma que o cantor tinha hábitos saudáveis.
Prince foi encontrado sem vida em sua casa, no Minnesota, nos Estados Unidos, no passado dia 21 de abril. Os resultados da autópsia ainda não foram conhecidos, o que dá azo a notícias com uma única fundamentação: relatos que não podem ser provados.
O Daily Mail entrevistou um traficante de droga, conhecido como ‘Doctor D’, que deu conta de grandes negócios feitos com o músico, que terá, alegadamente, comprado grandes doses de drogas.
O traficante garante que fez negócios de milhares de dólares, sobretudo em fortes analgésicos, entre 1998 e 2008. Apenas uma dessas transações teriam implicado verbas superiores a 40 mil dólares.
Prince teria receio de encarar o palco e tomava diferentes medicamentos. Nesta entrevista, ‘Doctor D alega um dos grandes negócios com Prince terá ocorrido quando o músico estava a filmar ‘Purple Rain’.
“O problema com o Percocet é ser uma mistura de opiácio (a base de ópio) e tilenol – mas Prince deve ter usado uma dose mais do que a recomendada, porque desenvolveu uma dependência ao opiácio”, garante o traficante àquele jornal.
Porém, o advogado do músico já veio desmentir este e outros boatos sobre alegadas dependências de Prince. Londell McMillan, que conhecia o músico há 25 anos, diz que “toda a gente que conhecia Prince sabe que ele não se drogava”, garante.
Numa entrevista por telefone concedida à Associated Press, o advogado revelou qaue teve uma conversa com o cantor no domingo anterior à sua morte, depois do episódio ocorrido num avião – que teve de aterrar de emergência em virtude de um mal-estar do músico.
“Perguntei-lhe se estava bem e ele garantiu que sim”, revela.
O site TMZ terá dado conta de uma overdose, o que só a autópsia poderá confirmar ou desmentir. O advogado desmente.
“Prince não era dependente de quaisquer drogas. Pode ter tomado medicação, mas em quantidades e circunstâncias normais”, afirma.
Depois da morte do cantor no passado dia 21, ficaram colocadas de lado as teses de suicídio, ou de qualquer ato violento. Os resultados da autópsia ainda não são conhecidos.
