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Terra e asfalto na ementa da Citroën em Espanha

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A Citroën está em Espanha para a sua antepenúltima participação no campeonato do mundo de ralis (WRC) deste ano e também oficial por parte do DS3 WRC. Um evento onde Kris Meeke e Craig Breen apostam forte, apesar dos desafios que vão ter pela frente.

Há seis anos que a prova espanhola apresenta a singularidade de propor um percurso misto no WRC, já que depois da super especial noturna de Barcelona o primeiro dia completo de rali vau ser em terra, antes do asfalto das tiradas de sábado e de domingo.

Vai ser importante Meeke e Breen e à equipa do ‘Double Chevron’ gerirem bem a sua prova, sendo que se não chover a etapa de sexta-feira fará levantar pó se o vento se fizer sentir e os primeiros pilotos a passar na estrada terão vantagens.

Já no terceiro e quarto dias o asfalto será um terreno mais propício a especialistas e também uma superfície onde o DS3 WRC se costuma dar bem, sendo essencial escolher bem as trajetórias e evitar as pedras que podem saltar para o percurso.

Esta dose de incerteza na prova da Catalunha é sobejamente conhecida por Kris Meeke, que vai já na sua nona participação no evento. Por isso o vencedor do último Rali da Finlândia está bem ciente do que o espera.

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“Já disputei este rali várias vezes mas a minha experiência em especiais de terra limita-se a duas participações. O meu objetivo será o mesmo que na Córsega: encontrar um bom ritmo, progredir e preparar 2017”, garante o britânico.

“Esta temporada está a correr bem para mim, sendo competitivo em todos os terrenos. Espero por isso poder obter um bom resultado em Espanha, embora isso não altere em nada a minha época”, prossegue Meeke.

“O dia de sexta-feira será complicado de gerir. Não é evidente que a minha posição à partida seja a melhor de manhã. O pó tem tendência a estagnar e os primeiros a partir poderão aproveitar os 10 quilómetros de asfalto da especial de Terra Alta para ganhar tempo. A seguir as especiais em asfalto podem ser realmente comparáveis a um circuito, com um perfil largo e revestimento liso. Exatamente o oposto das estradas corsas”, lembra o britânico.

Já Craig Breen tem a particularidade de ter pontuado pela primeira vez no WRC neste tipo de terreno, em 2012, então com um sexto lugar na categoria Super 2000.

“Esta é uma prova que conheço bem e isso irá ajudar-me a progredir ao volante de um WRC. Nesta altura da temporada sinto-me com confiança, tanto na terra rápida como no asfalto. Posso por isso fazer uma síntese dos meus conhecimentos e passar serenamente de uma superfície para a outra”, observa o irlandês que participa na prova catalã pela quinta vez.

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