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Sindicato angolano dos pilotos disponível para negociar com administração da TAAG

O Sindicato dos Pilotos de Linha Aérea de Angola está disponível para negociar com a administração da TAAG, a transportadora aérea angolana, cujos pilotos e assistentes de bordo ameaçam parar durante 10 dias, a partir de 05 de setembro.

Num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso, o sindicato informa ter recebido uma proposta da administração, “à qual respondeu manifestando disponibilidade imediata para engajar em negociações diretas para fechar este processo negocial que se arrasta há mais de sete anos”.

O mesmo documento, assinado pelo comandante Pedro Agostinho Neto, repudia as “reações insultuosas e difamatórias aos pilotos” que surgiram nas redes sociais, após as declarações do presidente executivo da companhia, Rui Carreira, e explicou que pretendem o fim da discriminação salarial “vergonhosa” entre pilotos com as mesmas funções na mesma aeronave.

Na semana passada, Rui Carreira avisou que “as reivindicações não devem inviabilizar a continuidade da empresa”, num encontro com jornalistas.

“Após sete anos de mais recuos que avanços e estando prevista a privatização da companhia é imperativo que a administração da TAAG se obrigue a cumprir os entendimentos previamente acordados e mostre abertura para” encerrar os pontos em aberto nos cadernos reivindicativos, exige o Sindicato dos Pilotos de Linha Aérea (SPLA).

O SPLA sustenta que parte significativa dos pilotos da TAAG está próxima dos 65 anos (idade-limite de voo por lei) e que desde 2011 abandonaram a transportadora aérea outros 12 profissionais, entre copilotos e comandantes jovens, que partiram “em busca de valorização”.

A TAAG é uma das 195 empresas que o Governo angolano deve privatizar até 2022 no âmbito do Programa de Privatizações (ProPriv) apresentado, em Luanda, este mês.

A transportadora conta atualmente com 3.100 funcionários.

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