Nas Notícias

Voto no CDS é o único que não apoiará Costa, diz Assunção Cristas

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que o voto naquele partido nas legislativas de outubro é o único que dará garantias de que não servirá para apoiar António Costa.

“Um voto no CDS não servirá para apoiar António Costa, um voto no CDS servirá para termos uma alternativa de centro-direita em Portugal. Quantos mais votos o CDS tiver, mais força tem esta ideia de alternativa, mais força têm as nossas ideias de políticas em concreto”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas em Penafiel, onde hoje visitou a Feira Agrícola do Vale do Sousa, a líder democrata-cristã referiu que o CDS parte para o próximo combate eleitoral com a “ambição máxima”.

“Temos o dever de ter uma ambição máxima para o CDS, porque também temos essa ambição para o país e, portanto, queremos chegar o mais longe possível”, reforçou.

Questionada sobre um eventual futuro entendimento com o PSD para uma solução governativa após as eleições, referiu que o importante é criar condições para que “haja uma verdadeira alternativa política em Portugal”.

“O CDS diz, há muito tempo, que está disponível para uma alternativa de centro-direita em Portugal. Nós temos um passado com o PSD e espero que possamos ter um futuro com o PSD”, referiu, acrescentando: “Agora sabemos uma coisa: para se governar é preciso ter um apoio no parlamento de 115 deputados mais um. Isso quer dizer que o CDS quer contribuir o mais possível para esse número”.

Assunção Cristas recordou, por outro lado, “que, depois de 2015, não é preciso ficar em primeiro lugar para se ganhar eleições, o que significa que acabou o voto útil”.

Portanto, concluiu a líder centrista, “as pessoas têm que dar utilidade ao seu voto, votando nas ideias e nos partidos que melhor defendem as suas ideias”.

Referiu, a propósito, que a prioridade do CDS é “baixar os impostos para todos os portugueses”, nomeadamente ao nível do IRC e do IRS.

Em destaque

Subir