Insólito

Sai uma pizza com pedido de socorro, por favor

pizza_de_socorro

Uma mulher estava a ser sequestrada na própria casa, com os três filhos, pelo namorado. Impedida de sair, usou uma app para encomendar uma pizza. Na verdade, estava a pedir ajuda. O suspeito foi detido em flagrante, depois de 20 minutos de negociação.

Se precisar de ajuda, encomende uma pizza. Foi assim que Cheryl Treadway se salvou a ela e aos três filhos quando foi sequestrada na própria casa, no condado de Highlands, na Flórida (EUA), pelo namorado.

Depois de uma discussão, Ethan Earl Nickerson terá pegado numa faca e obrigado a namorada a ir buscar um dos filhos à escola. A mãe e as três crianças ficaram depois presas em casa, sem possibilidade de usarem os telefones.

Foi nessa altura que Cheryl Treadway convenceu o suspeito a encomendar uma pizza, alegando que podia usar uma app da Pizza Hut para fazer o pedido sem ter de sair de casa.

O presumível sequestrador, desconhecendo as valências da aplicação, autorizou o pedido e devolveu o telemóvel à namorada. Ao encomendar uma pizza de pepperoni, Cheryl Treadway usou dois campos de descrição do pedido para pedir socorro.

Numa das observações, a vítima escreveu “Por favor ajudem. Mandem o 911 aqui”, sendo que o número é o equivalente nos EUA ao europeu 112, o número de emergência.

Num dos campos dos ingredientes, acrescentou “911 refém socorro!”. E, logo após fazer o pedido, foi forçada a entregar de novo o telemóvel.

Mas o alerta fora dado: a empresa reportou o pedido às autoridades. Cheryl Treadway conseguiu sair de casa com o filho mais novo ao colo, mas teve de esperar cerca de 20 minutos para que a polícia negociasse a rendição de Nickerson, que mantinha as outras duas crianças cativas.

O suspeito vai responder pelos crimes de ataque à mão armada sem intenção de matar, sequestro e obstrução da justiça.

Mark Schrader, o delegado da polícia de Highlands, elogiou a inteligência da vítima ao ‘encomendar’ o socorro através da loja da Pizza Hut, onde Candy Hamilton leu o insólito pedido de socorro.

“Eu já estou aqui há 28 anos e nunca, nunca havia visto nada como isso antes”, revelou a gerente da loja.

Em destaque

Subir