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Rui Rio não se considera prioritário, mas não cederia vacina contra a covid-19 para “ser popular”

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu que é preciso “bom senso” na definição dos políticos a serem vacinados contra a covid-19.

Assumindo que o assunto tem provocado “muita demagogia”, Rui Rio garantiu que não se considera prioritário, mas recusou que, em caso de “grande consenso”, viesse a ceder a vacina para “ser popular”.

“O grupo parlamentar e o partido funcionam sem mim, não sou absolutamente indispensável, mas também não vou tirar partido disto para dizer que ofereço a minha vacina e ficar popular”, afirmou o líder social-democrata, em declarações aos jornalistas.

No entender do PSD, devem ser vacinados os políticos cujas intervenções sejam “fundamentais” no combate à pandemia, como o Governo.

“Neste momento, temos muitos ministros em casa, que nem sei se têm sintomas ou não. Imaginemos que o primeiro-ministro ficava infetado com sintomas ou teria de ser internado. O que é que o país ganhava com isto? Devem ser vacinados”, explicou.

“Espero que se consiga um equilíbrio. Também não gosto que se diga ‘eu pego na minha e ofereço a um idoso’, isto também é demagogia”, finalizou Rui Rio.

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